Curso de Formação em Metodologia para o Trabalho com Grupos do Programa Mãe Coruja Recife concluí o primeiro módulo nesta quinta, 8

08/09/2022

Vice-prefeita do Recife, Isabela de Roldão, juntamente com equipe ARIES e Programa Mãe Coruja, contemplou o encerramento com relatos de experiência

O COMPAZ Dom Hélder Câmara, na Ilha de Joana Bezerra, foi o local do Curso de Formação em Metodologia para o Trabalho com Grupos do Programa Mãe Coruja Recife – Trabalho com Gestantes, cujo primeiro módulo foi concluído nesta quinta-feira, 8. “Essa é mais uma ação da Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES) e da Fundação Bernard van Leer em parceria com a Prefeitura da Cidade do Recife no COMPAZ Dom Hélder. Esta ação, junto com as bebetecas, junto com os módulos de leitura e demais projetos que temos em conjunto, são de fundamental importância para a primeira infância na cidade do Recife, contemplando as crianças e os adultos que compõem esse universo da infância”, comenta Camila Lopes, gestora do Projeto Primeiro a Infância, da ARIES.

O Curso de Formação em Metodologia para o Trabalho com Grupos do Programa Mãe Coruja Recife contemplou três turmas num período de três semanas, com encontros guiados sobre Aspectos gerais das atividades de educação em saúde com gestantes; Pré-natal, mudanças corporais e direitos da gestante; Importância da alimentação saudável e e do exercício físico na gravidez; e o desenvolvimento do bebê e a construção de laços de afeto materno e paterno.

Colaboradoras do Programa Mãe Coruja, mulheres representantes dos territórios em que o Programa atua, juntamente com profissionais do Requalifica Pré-Natal e Centros de Parto Normal, se aprofundaram, durante as três semanas, em cartilhas e materiais específicos do Programa, estabelecendo trocas em rodas de conversas que integram a metodologia aplicada.

Tatianne Cavalcanti Frank, instrutora da primeira etapa do curso, abordando o treinamento em relação à Cartilha da Gestante e o Guia para profissionais sobre a elaboração de rodas de gestantes, comentou sobre o potencial transformador que existe em educar mulheres e pessoas com útero sobre o universo da gestação destacando um formato funcional e colaborativo que permita uma troca genuína.

“O que causa letramento em saúde é roda, é olho no olho, é estar junto. Quanto a gente se dispõe a realmente estar ao lado dessas pessoas construindo esse saber, elas vão poder escolher verdadeiramente o que elas querem para elas. Nós temos o dever de, enquanto profissionais, levar o saber científico e levar os conhecimentos de forma acessível, com uma linguagem próxima. A mudança do vem a partir daí. Essa é uma oportunidade de nós realmente mudarmos a saúde, os indicadores de saúde através da mudança de comportamento, através do letramento em saúde e as rodas do Mãe Coruja contribuem para que essa transformação seja feita”, defende Tatianne em sua fala no evento de encerramento.

Nas próximas três semanas as turmas seguem com a mediação de Tetê Brandão, especialista em Educação Infantil, acerca do desenvolvimento infantil, do nascimento até os seis anos de idade. Para Tetê, esta é uma oportunidade de seguir construindo coletivamente um caminho e uma boa possibilidade para a primeira infância do Recife.

Por Giselle Cahú, equipe de comunicação ARIES.