Mais uma praça no Recife com o DNA da ARIES
Recém-inaugurada, primeira Praça da Infância é resultado de metodologia que modela espaços atrativos e acolhedores aos pequenos e seus familiares
Avançando nos conhecimentos técnicos e sociais sobre praças para a primeira infância, a Agência Recife para Inovação e Estratégia produziu um Guia de princípios para remodelação das praças para infância voltadas para as demandas de crianças do 0 aos 6 anos de idade e de seus cuidadores. Esta é mais uma iniciativa do Projeto Primeiro a Infância, financiado pela Fundação Bernard van Leer e que se destina à desenvolver e executar boas práticas para crianças pequenas na capital pernambucana.
A Praça Dom Miguel Valverde, localizada no bairro da Encruzilhada, foi a primeira a ser requalificada seguindo a metodologia que agrega pilares como tomada de decisões com base em dados, espaços públicos e natureza, mobilidade para a família e utilização em serviços.
“A Praça da Infância é uma conquista de toda a cidade. Replicável e ajustável aos tamanhos possíveis, as praças podem ser de tamanho P, M ou G, seguindo um conceito que envolve cultura local, brincadeiras que se conectam com a aproximação com a natureza, aprendizagem ao ar livre, estímulos sensoriais, liberdade, ludicidade, interação, paisagem e arte. Tudo isso é considerado agregando ainda mais valor ao processo que antecede toda a elaboração da praça: a escuta de crianças e moradores do entorno”, comenta a gestora do Projeto Primeiro a Infância, Camila Lopes.
Desenvolvido em parceria com o Estúdio MaisUm, o Guia de princípios para remodelação das praças para infância consolida um padrão de aplicação e composição das praças divididos em seis itens: identificar temática da praça, posicionar os círculos temáticos, definir o caminho estruturante, propor o desafio para as crianças, desenhar os elementos de cada círculo e, por fim, dar materialidade aos elementos.
“A proposta é reestabelecer os laços das famílias com áreas de lazer em seus próprios bairros, exaltando a identidade local e recriando espaços que auxiliem no desenvolvimento das crianças da primeira infância”, conclui a diretora da ARIES, Mariana Pontes.
Por Giselle Cahú, comunicação ARIES